terça-feira, 24 de agosto de 2010

Até então, amigos...

Ele tinha lá suas manias loucas de fazer palhaçada e comigo, era sempre à idéia de que podíamos contar com tudo. A gente ria horrores das mulheres que faziam parte da vida dele, e cansei de aconselhá-lo varias vezes quando necessário. Seu jeito moleque era sempre divertido, inclusive puxava suas orelhas quando ele se metia em enrascadas. Eu conheci quase todas as possíveis ficantes, orkuteiras e as pseudos-namoradas. Sabia da historia de cada uma delas, Maria, Joana , Ana, Carolina...Nossa perdi até as contas.
Mas de repente, as historias acabaram, ele parou de me contar sua vida, os detalhes e as loucuras. Seu olhar também parou num tempo. Falou dos meus olhos, do meu sorriso, detalhou outras coisas, de repente do jeito de ser - do nosso jeito de ser, das nossas similaridades e gargalhadas. Começou um papo, se eu namoraria com ele, que nossas brincadeiras eram parecidas, e etc etc etc.
Todo mundo começou a falar da nossa similaridade. Eu me assustei, eu na realidade continuo assustada. Eu já vi essa historia e depois do primeiro tombo, num sei, sei lá, a gente fica meio assim...estranha, com receio de acontecer aquelas coisas que já sabemos, o sofrimento, as ilusões, o estranhamento da amizade...


"De repente a gente sente
Que já não sente o que já sentiu
De repente, naturalmente,
O que era novo envelheceu, de novo"

5 comentários:

  1. Eita! Se joga, que sofrer sempre acontece! rs

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  2. Krika..... SE JOGA MESMO!!!! amor é sempre melhor se vivido!!!!
    beijocas,
    Mari.

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  3. Como saber? Só vivendo né?

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  4. Adooooooooooooooooooro

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  5. rsrsr Eu prometo pensar com carinho meninas.

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Desabafe! rs