terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Dois em um...

Filosofando...

Não faço pouco caso daquilo que não sei, nem assumo aquilo que não consigo, nem quero carregar, até porque nem é de responsabilidade minha carregar algo, mas entender que amar nada mais é que, - manter-se na medida do que sentimos.
Entretanto, não é preciso mostrar sempre aquilo que a gente sente, nem é necessário querer que as pessoas reconheçam como a gente se sente, ou do que a gente gosta, ou como a gente gostaria que as pessoas nos enxergasse. Mas é super necessário a gente entender e respeitar o que a gente realmente deseja.
A espera pelo reconhecimento do que a gente nutri - é a ponte sem fim da espera e solidão de ser mais que um.
Que no final desse ano e o começo do novo, o amadurecimento pra viver grandes desejos, esteja acima de querer apenas um pênis pra chamar de seu...
"Viver é afinar o instrumento de dentro pra fora de fora pra dentro."
Bjs

domingo, 19 de dezembro de 2010

Dia de luz...



"O amor se faz
Num barquinho pelo mar
Que desliza sem parar
Sem intenção nossa canção
Vai saindo desse mar
E o sol beija o barco e luz
Dias tão azuis "

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Final de mais um Ano...

Eu e meu namorado estamos vivendo o último ano de 2010 com intensidade. Quase todos os dias desse resto de final de ano temos andando como uma múmia - decrépitos.
Muito trabalho, muita loucura, mas sinto que em sintonia, às vezes uma coisinha ou outra, porem, bem!. Nada de estresse, nada de cobranças insignificantes, e isso me deixa muito feliz e tranqüila.
Sinto e penso que a recíproca seja verdadeira.
E o melhor disso tudo, é que no final das contas acabaremos mergulhados na cachaça, com dindin no bolso, na posse de uma caneca de cerveja, bem gelada brindando o final de mais um ano.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

"O aço dos meus olhos
E o fel das minhas palavras
Acalmaram meu silêncio
Mas deixaram suas marcas... "

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Seu próprio remédio

Não discuta a relação
Andrea Pavlovitsch

"Homem não é remédio" (Luis Gasparetto)

Esta frase do Gasparetto inspirou meu texto hoje. Isso porque tenho visto o quanto as mulheres usam seus relacionamentos amorosos como bálsamo e motivação para uma vida feliz. E o quanto isso é extremamente perigoso.

As mulheres acreditam em cremes anti-rugas, drenagem linfática e que homens são as soluções de seus problemas. Homens acreditam que seu time é o melhor do mundo, cerveja tem que ser gelada e no poder de ter dinheiro para poder comprar estas coisas. Ué, e onde ficamos nós, as mulheres?

É sabido que os homens não dão a mesma importância para os relacionamentos que nós. Quer dizer, deixem-me explicar, eles dão importância, mas as suas prioridades são outras. Não é incomum encontrar um homem que prefira uma noitada com os amigos a uma noite romântica com a mulher ideal. Já o contrário é quase impossível de acontecer.

As mulheres são seus relacionamentos amorosos! Se estiverem acompanhadas são felizes. Se estiverem solteiras são infelizes. Mulheres têm homens como tem bolsa, sapato, maquiagem e não, muitas vezes, como um compartilhar de algo. Um construir de algo. E eu escuto muitas e muitas histórias que me comprovam isso.

Imagine aquela amiga que está num relacionamento ruim há anos. Sabe, aquela, todo mundo conhece uma. Ela liga e chora na sua orelha o quanto ela é infeliz, o quanto ele é um desgraçado, um otário que não é como ela quer. Você escuta, concorda (afinal, ela é sua amiga) e diz que ela tem que se separar, pintar os cabelos e partir para outra. Daí ela fica umas duas semanas sem ligar. E quando liga é pra contar o fim de semana maravilhoso que teve com ele nas montanhas. E você quer morrer porque meteu a colher onde não deveria!

Pois é, é difícil para uma mulher apaixonada enxergar o óbvio. O mesmo não acontece com os homens. Eles são mais simples, sim, neste quesito. A importância que eles dão ao relacionamento é a mesma que dão a qualquer outra coisa no mundo e as mulheres não entendem isso. Acham que ele precisa ficar o dia todo atrás de você dizendo o quanto ele te ama. E, querida, ninguém aguenta isso, porque isso é carência e não amor.

Então, o que fazer para não usar um homem como remédio? Se colocar como seu próprio remédio!

Sim, você é quem está com você 24 horas por dia. Quando está nos momentos de maior prazer e de pior dor é você quem está lá. Por mais que seu amor te ame, ele não pode passar por algumas coisas que é você quem tem que passar e é aí que você precisa estar ciente. Ciente de que ele é um companheiro de jornada e não a solução dos seus problemas.

Carência é a falta de si. E sem você mesma fica difícil de seguir adiante. Então, antes de começar aquela DR (discussão de relação) em pauta por causa do futebol dele de quarta-feira, pare e pense! Será que eu estou sendo justa tirando dele algo que é importante? Será que eu não só estou usando isso para que me sinta melhor? Isso não é amor. Amor é entender o outro, amor é compreensão, amor é saber que o outro tem a sua cabeça e a sua sentença. Saber que o outro tem defeitos e qualidade e coisas com as quais ele convive bem e outras com as quais convive mal. Se você não tiver isso com você, não terá com o outro.
Então, que tal discutir isso com você antes? Nada de discutir a relação enquanto você não souber exatamente o que quer de verdade. Ok?