quinta-feira, 28 de julho de 2011

Vivendo e aprendendo a JOGAR

“(...) e como agora eu vejo tudo na peerspectiva de um jogo, pense q existem vários desafios na nossa vida pra gente conseguir zerar o jogo... mas n tem graça mais qdo o jogo acaba...pq o prazer maior eh jogar...”

Palavras de Lygia, minha pequena. E não é que eu estive pensando sobre essa perspectiva sem pensar que isso era uma perspectiva há poucos dias? Pois é. Chegar ao game over é a isca pendurada no anzol à nossa frente. O que nos move atrás dela é a curiosidade, a vontade de saber mais sobre nós e sobre a própria vida, afinal, como diz a nova propaganda do Canal Futura – que eu adoro demais inclusive: o conhecimento é irresistível.

Passamos por fases, também chamadas de ciclos. Eternos retornos, ondas que se refazem, sempre diferentes, as vezes até contraditórias. Desafios, novas metas, ritos de sobrevivência na selva mais louca que somos nós. A cada nova fase, acúmulos de vidas, prontas para serem gastas com os erros mais escrotos. Muitas vezes, inclusive, é preciso resetar e começar tudo de novo, dessa vez, buscando novos ângulos, novas perspectivas. E assim, enxergando novas possibilidades, é possível chegar em fases mais e mais adiantadas a cada jogada, sempre com novas emoções, sempre com novos desafios a nos impulsionar.

E todas as escolhas são cabíveis, afinal, não escolher também é uma escolha. Ou não é? Quando acreditamos que não decidir nos torna neutros em determinado processo, chegam as conseqüências e nos mostram que quem fica parado também vai adiante, já que o mundo não para de girar num só instante e o tempo, como nuvens transitórias, passeia à mercê da gente.

E como Lygia concluiu, o prazer maior é o de jogar. Arricar-se, atirar-se, comprometer-se, enfiando o pé nas jacas todas, lambuzando-se de vida, desejando novos sóis, novas faíscas. Eis o grande barato. E entre saltos e atalhos, descobrir-se. Até que o fim do jogo chegue, inevitável. E quem sabe, perpetuando-se no vazio até que o jogo recomece...

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