sexta-feira, 19 de março de 2010
quinta-feira, 11 de março de 2010
Eu estou por aqui!
Talvez tenha dificuldade em escrever sobre relacionamentos, apesar de falar pra caralho sobre o mesmo, o surgimento desse blog ocorre diante de um conversa por MSN, minha e da minha amiga Isa.
A grande questão é que somos solteiras, e isso torna, realmente uma grande questão, ao contrario não existiria a criação desse blog! E naturalmente que, a grande maioria das mulheres poderiam está falando naquele momento no MSN coisas tipo: cabelo, roupa, sapato, trabalho, cursos, família, dinheiro ou do próximo evento, entretanto, a grande questão (de novo) é que nós mulheres, sejam elas vaidosas ou não, sejam elas bonitas ou não, sejam elas altas, magras, frias, quentes, ciumentas, inseguras, batalhadoras inquietas, aventureiras, românticas, negras, ou não, temos uma necessidade ilimitada de buscar um príncipe, sim! Mesmo que em alguns momentos de nossas vidas optemos em não nos relacionar, ou não demonstrarmos essa ansiedade.
Seja o motivo qual for dessa negação, um dia com certeza, você estará se questionando que precisa de “Um pênis pra chamar de seu”, até porque, por mais significativo que seja essa luta diária pelas idealizações contemporâneas femininas de satisfação, sucesso pessoal e/ou profissional e liberdade de expressão, uma mulher em algum milésimo de segundo da sua vida sentirá um desejo enorme de acertar.
quarta-feira, 10 de março de 2010
Ode à Xoxota
É da xoxota que sai o líquido espesso que pontua o ciclo do nascimento e do não, transbordando em fúria sanguinária o que não lhe serviu naquele momento. E por essas e outras razões sexuais ou metafóricas, é literal, é literária, é poética, profética, pagã.
Abençoado seja o feminino, transgressor, latente, ininterrupto, pois sem ele, não seríamos; Abençoada seja a xoxota, pois dela nascem todas as possibilidades...
segunda-feira, 8 de março de 2010
Vamos nos permitir!
A relação macho x fêmea - seja ela formada por um homem e uma mulher, ou duas mulheres, ou dois homens, ou etecéteras - dá forma aos mais diversos sentidos. É o assunto principal, o tema preferido, o motivo de risos e lágrimas enviesadas em tantos encontros e desencontros desta vida. São esses os sentidos que queremos dividir. Análises cruas ou ligeiramente dramáticas, não importa: vale mais dividir, quebrar paradigmas, refazer paradoxos.
Neste 8 de março, 100 anos depois daquelas operárias lá nos ‘state’ se rebelarem, fala-se em luta, em conquistas, em emancipação feminina. Não há dúvidas quanto a ascensão das mulheres, sobretudo nas sociedades ocidentais. A questão é: ascendemos pra onde exatamente?
De cá, eu continuo tentando exercer minhas três principais funções em tempo integral: ser mãe, dona de casa e jornalista. E eu vos digo: nada fácil! Nada simples arrumar o tempo para ser uma exímia profissional produtiva, uma mãe criativa e paciente e uma dona de casa organizada. E nesse ínterim ser mulher, fazer as unhas, comprar roupa nova, experimentar maquiagem e encontrar alguém que nos faça gozar sem cobranças.
Ser mulher não se resume a nada. Somos sempre tantas personagens dentro de nós mesmas, somos sempre várias, tentando nos lembrar que dentro desse turbilhão de coisas que enfrentamos todos os dias, merecemos, pois, passar por fases de satisfação do ego. E apesar delas serem únicas como cada um de nós, vale ressaltar que cabe aí desde um dia inteiro no salão até uma boa trepada com aquele(a) desconhecido(a) que há tempos se deseja.
A gente merece ser feliz, porra. E isso inclui se afastar das coisas e das pessoas que nos causam náuseas, ver o pôr do sol e dormir sem culpa, viajar ou ir ao cinema sozinha, admirar o que é belo, gostoso e estimulante, experimentar o que tiver vontade, chorar com as coisas mais bobas e depois rir sozinha de si mesma e entender que ninguém é de ninguém, mas, pô, vc quer um pênis pra chamar de seu!