sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Para aprofundar mais tarde...

No fundo eu entendo que os homens sejam rasos. Eles não conseguem entender a elasticidade do nosso tempo, sei lá. E também tem a questão de que cada ser tem o seu tempo e espaço. Para um homem dois dias são dois dias. Para mim, por exemplo, dois dias - inda mais de tpm - parecem uma semana, no mínimo.

E tem o seguinte: para ter uma mulher é preciso mais do que querer simplesmente. E eu não falo de ter dinheiro pra bancar as vontades, nada disso. Falo da responsabilidade de conhecê-la, de sabê-la por inteiro, compreender suas nuances, seus momentos. Mulher é bicho que menstrua, é coisa cíclica, é lunar e não solar como os homens. Os homens são objetivos e nós, carregadas de subjetividades. Não que não saibamos ser objetivas, alto lá! Mas falo da objetividade inerente. Enfim: é preciso ser muito homem para ter uma mulher de verdade.

É preciso saber a hora certa de regar, saber a quantidade de água exata, para não afogar e nem deixar passar o tempo, para que ela não fique seca. É preciso conversar com ela, compreendê-la, deixá-la quieta por um tempo, alimentar sua saudade, mas não dar muito espaço para que ela não o esqueça. É preciso saber o momento de deixá-la no sol e na sombra, o momento de guardá-la e de apresentá-la aos demais.

Tem muito homem por aí querendo ter uma mulher do lado (em cima e em baixo também). Mas poucos analisam o que isso significa de verdade. Não adianta só dizer que tem uma mulher... Porque não é tarefa fácil ter uma. Sobretudo aquelas mulheres que se sabem mulheres de verdade, que gostam de sê-lo. Fica a dica.

Um comentário:

  1. Gostei Isa e concordo muitíssimo!
    Adorei quando vc citou a responsabilidade de se conhecer a pessoa que está com você! Nossa! Profundo e tão verdadeiro!
    beijocas,
    Mari.

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Desabafe! rs